(Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
A recente polêmica em torno dos raios X usados em aeroportos fez com que várias pesquisas em formas alternativas de revistar passageiros de avião fossem realizadas. A discussão sobre o fato de a radiação emitida causar ou não câncer obrigou as empresas responsáveis pela segurança em terminais aéreos a rever seus métodos.
Na Finlândia, por exemplo, a solução encontrada foi monitorar as pessoas que transitam pelo aeroporto a partir do dispositivo Bluetooth de telefones celulares. Ainda que atualmente a tecnologia sirva apenas para mensurar a quantidade de indivíduos no local, a ideia é expandir o uso para outros tipos de informações, chegando a ser possível acompanhar a movimentação da pessoa pelos corredores e saguões.
De acordo com a criadora da novidade, a Amor Group, os planos envolvem criar uma espécie de perfil do passageiro a partir de seu comportamento dentro do perímetro do aeroporto, ou seja, desde o momento que ele chega ao local até a hora em que seu voo decola.
Achou muito invasivo? Pois saiba que o caso finlandês não é o único a “fichar” os viajantes com base naquilo que eles fazem. A Associação Internacional de Transportes Aéreos propôs a criação de uma espécie de perfil para todos que pretendem viajar a fim de colocá-los em detectores específicos. Desse modo, aqueles que costumam passar pela ponte aérea com frequência passariam por uma revista mais branda, enquanto outros seriam obrigados a entrar em um processo mais severo.
Outras soluções
Outras medidas também passaram a ser cogitadas, embora sejam mais voltadas a um perfil mais específico de análise. O uso de detectores de mentira com base em alterações de temperatura corpórea, por exemplo, pode ser muito útil para identificar contrabandistas e traficantes internacionais. A partir de entrevistas individuais, o conceito britânico pretende encontrar esses criminosos a partir de reações automáticas do corpo.
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