Após a explosão de popularidade durante a pandemia do coronavírus e a descoberta dos inúmeros problemas de segurança, a plataforma de videoconferências Zoom corre contra o tempo para sanar vulnerabilidades e adicionar novos recursos de segurança. Nesta segunda-feira (13), o serviço anunciou uma novidade que, apesar das boas intenções, também já é vista com desconfiança.
A função anunciada é a possibilidade de escolher qual data center do Zoom será a responsável por cuidar do tráfego de dados da sua videoconferência. Isso pode não só melhorar a qualidade das transmissões, mas também garantir que as informações e a ligação sejam tratadas com a devida segurança.
Atualmente, o Zoom mantém os seguintes servidores ativos: Estados Unidos, Canadá, Europa, Índia, Austrália, China, América Latina e Japão/Hong Kong.
Não são apenas boas notícias
Só que esse recurso, apesar de bem-vindo, não estará disponível para todos os usuários. A novidade, que entra no ar no dia 18 de abril, só será disponibilizada para usuários que pagam pelos serviços Premium do serviço.
Usuários gratuitos não poderão selecionar o data center, sendo "travados" ao mais próximo da própria região ou o que for disponibilizado pelo serviço — o que não significa que será o de melhor desempenho. O Zoom ainda garante que chamadas feitas de fora da China não usarão de forma alguma os servidores do país, mas quem estiver no local será obrigado a utilizá-los para iniciar uma chamada.
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