Nessa semana, o Houseparty, popular por aceitar chamadas de grupos de até oito pessoas, sofreu uma série de acusações de roubos de senhas pelas redes sociais.
Usuários do Twitter relataram que contas de streaming foram hackeadas após cadastro na plataforma. Entre os exemplos, estão serviços como Spotify e Netflix. Outras reclamações dizem respeito, inclusive, a invasões de contas bancárias.
Os aplicativos de videochamadas têm experimentado um crescimento exponencial de número de usuários – e, com o aumento de demanda, crescem também os riscos de golpes virtuais.
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Em comunicado oficial, também no Twitter, o Houseparty afirma que não coleta dados credenciais de outras empresas e que garante a segurança dos perfis. Também não foram divulgadas provas a respeito do vazamento de dados ou de atividades suspeitas.
Considerando que, no último domingo (29), o aplicativo chegou à quinta posição dos mais baixados no Brasil na App Store, muita gente ficou receosa com a notícia. Ele também está disponível gratuitamente para Android e macOS.
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US$ 1 milhão de recompensa
Para aplacar os ânimos, a empresa foi mais longe. Ainda que não possua evidências de ações criminosas, está oferecendo US$ 1 milhão de recompensa para quem identificar a origem do problema, suspeitando se tratar de uma campanha difamatória para desestabilizar o sucesso conquistado nas últimas semanas.
E não é para menos: o número de downloads do aplicativo da Epic Games, em apenas um mês, cresceu cerca de 2.000%, chegando a 651.694 no dia 25 de março.
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“Estamos investigando a possibilidade de que os recentes rumores de hackeamento de sistema foram financiados para uma campanha de difamação a fim de prejudicar o Houseparty. Oferecemos uma recompensa de US$ 1 milhão à primeira pessoa que fornecer provas sobre a ação, enviando-as para bounty@houseparty.com”, publicou a empresa.
É importante lembrar que senhas variadas devem ser atribuídas a serviços diferentes. Assim, você garante um pouco mais de sossego em sua jornada pela internet.
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Em respeito à crítica situação causada pela pandemia da covid-19, o TecMundo não fará qualquer brincadeira de 1° de abril. Entendemos que, em face da onda de fake news que passa por toda a internet, especialmente agora, não é o momento para seguirmos com nossa tradicional pegadinha para a data. O corpo editorial do TecMundo acredita que a imprensa desempenha um papel crucial nessa crise, tendo o dever de manter seus leitores informados sem qualquer margem para dúvidas quanto ao seu conteúdo. Prometemos algo especial para o ano que vem.
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