O WeLeakInfo está fora do ar desde a última quarta-feira (15), após uma ação conjunta do FBI com autoridades da Alemanha, Reino Unido, Irlanda do Norte e Países Baixos, mesma data em que dois homens suspeitos de ligação com o site foram presos por policiais holandeses e irlandeses.
Depois da derrubada da página, a instituição americana adicionou um aviso de apreensão à página inicial do WeLeakInfo, fazendo muitos acreditarem que ela havia sido hackeada. Mas em seguida veio a explicação oficial: o nome do domínio foi confiscado e está sob a custódia do governo federal.
Segundo o FBI, o site oferecia acesso a um gigantesco banco de dados que continha mais de 12 bilhões de registros indexados, incluindo nomes, endereços de e-mail, nomes de usuários, números de telefones e senhas para diversos serviços online, mediante o pagamento de uma taxa.
A assinatura podia ter duração de um dia a três meses, permitindo acesso ilimitado a toda a base de dados da página. Ainda conforme o órgão americano, as informações fornecidas pela plataforma haviam sido obtidas de maneira ilegal, por meio de mais de 10 mil vazamentos online.
Como o WeLeakInfo funcionava
Anunciado oficialmente como uma das maiores ferramentas de busca de banco de dados privados da internet, o site alegava funcionar como uma espécie de serviço de segurançano qual empresas podiam verificar se informações de seus clientes haviam vazado na web.
Mas na prática, qualquer pessoa tinha acesso aos dados após o pagamento da taxa, podendo pesquisar os seus dados e os de qualquer um. Estima-se que o serviço era muito utilizado por criminosos virtuais em busca de dados para praticar golpes.
Além do domínio confiscado, computadores que pertenciam aos homens presos na ação também foram apreendidos. Agora, o FBI está à procura dos proprietários e dos operadores do serviço.
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