A empresa de segurança digital Kaspersky registrou um número recorde de ataques de phishing visando dispositivos da Apple este ano. Com a chegada dos novos iPhone 11, além de outros equipamentos que podem ser lançados até o final de 2019, a tendência é de que que esses ataques cresçam ainda mais.
Até agora, a Kaspersky soma 1,6 milhão de ataques phishing com foco no iOS e MacOS.
Phishing ≠ vírus
Os ataques de phishing são diferentes dos provenientes de vírus. Eles não precisam conter, necessariamente, um arquivo ou link infectado. Por isso, às vezes podem passar despercebidos por apps antivírus. Os ataques phishing tentam simular serviços no intuito de induzir as vítimas a fornecer seus dados de login ou bancários.
No primeiro semestre de 2019, houve um aumento de 9% de ataques phishig a dispositivos com sistemas Apple, comparando com o mesmo período de 2018.
A maioria dos golpes chega até os usuários por meio de páginas ou mensagens se passando pelo suporte técnico da companhia ou avisando que o equipamento pode estar seriamente infectado. A técnica de ameaçar os usuários dizendo que suas contas podem ser bloqueadas, caso o problema não seja resolvido, os força a ceder dados que podem ser utilizados pelos golpistas para o roubo de informações e dinheiro.
Usuários da Apple podem estar mais vulneráveis
Esse tipo de golpe não é uma novidade na internet. Contudo, os usuários de sistemas Apple sempre estiveram acostumados à uma plataforma mais segura que outras mais populares, como ambientes Windows e Android.
Essa sensação extra de segurança os deixa mais suscetíveis a cair em golpes, por acreditarem estar clicando em links legítimos, enviados pela própria Apple.
A orientação da Kaspersky é de que os usuários da Maçã passem a observar determinados links com mais precaução, além de manterem seus dispositivos sempre atualizados.
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