Em meio ao clima de lançamento do novo iPhone e outras novidades da Apple, algumas fragilidades com relação ao iOS foram constatadas. No último mês, durante uma importante conferência que trata da segurança de sistemas, foi constatado que a plataforma apresenta falhas suscetíveis a graves invasões hackers. Com essas brechas, aparelhos poderiam ser invadidos e dados importantes de seus usuários, roubados.
Tratam-se de descobertas importantes para que a empresa comece a pensar em soluções eficazes para corrigir os problemas apontados. A possibilidade desses ataques contra a segurança do iPhone e de outros aparelhos com iOS acontece devido a falhas em sua segurança individual. Além disso, há bugs que facilitam a abertura de brechas.
Assim, muitos pesquisadores indicam que há dois componentes internos dos dispositivos da Apple que devem ter uma atenção redobrada: Safari e iMessage. Os dois aplicativos têm vulnerabilidades que, apesar de não facilitarem o acesso de hackers em um primeiro momento, possibilitam caminhos para adentrar o sistema.
De acordo com especialistas em segurança para iOS, tanto o iMessage quanto o WebKit, responsável por estruturar o Safari e qualquer outro navegador do sistema, acabam sofrendo as consequências de a Apple confiar apenas em seu próprio código. Isso acaba fazendo com que a companhia ignore a possibilidade de erros que possam afetar seus aparelhos.
A necessidade de reforçar a segurança na programação
Algo que acaba impactando negativamente a Apple é o fato de que o sistema iOS utiliza um browser cuja velocidade de otimização não oferece tanta segurança quanto a de opções criptografadas ou previamente autorizadas pelo desenvolvedor. Isso acaba tendo como consequência uma fragilidade maior, sobretudo relacionada a aplicativos como Safari e iMessage. É importante lembrar que o Google Project Zero, programa dedicado a encontrar ameaças na web e fortalecer a segurança aos usuários, já constatou problemas da plataforma em 30 de agosto.
A Apple rebateu as acusações da rival, afirmando que os testes aplicados não condiziam com a experiência real de navegação dos usuários. Assim, é possível constatar que há um impasse entre os problemas enfrentados pela empresa e as soluções que ela pode usar para resolvê-los — agora é preciso esperar para ver qual vai ser a resolução da companhia para essa situação.
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