Todo hacker tem um passado e, às vezes, esse passado não se encontra nos limites da legalidade. É o caso de Marcus Hutchins, o especialista em cibersegurança que ajudou a frear a atividade do ransomware WannaCry, em 2017, que acabou infectando mais de 400 mil computadores em mais de 150 países.
Enquanto Hutchins era louvado por ter ajudado milhares de pessoas que poderiam ser infectadas, as autoridades norte-americanas descobriram que o pesquisador desenvolveu malwares no passado. Por isso, ele vem desde 2017 passando um extenso julgamento e chegou a ser preso pelo FBI.
Em maio, o pesquisador havia confessado que criou e distribuiu o malware Kronos entre 2012 e 2015
Hoje (26), a Justiça dos EUA decidiu que o pesquisador de 25 anos ficará em liberdade condicional durante um ano. A Justiça entende que, apesar do crime passado que envolve o desenvolvimento do malware Kronos, Hutchins teve uma “redenção” ao passar para o outro lado da bancada e auxiliar no fim do WannaCry.
Em maio, o pesquisador havia confessado que criou e distribuiu o malware Kronos entre 2012 e 2015. Na época, ele era processado em oito acusações. Ele chegou a encarar um sentença de 10 anos, mas ficou apenas alguns dias preso.
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