O reconhecimento biométrico está por toda parte. O que antes era algo de filmes de ficção científica, hoje faz parte de nosso cotidiano, de nossos celulares até os mais diferentes serviços. E a coisa toda só aumenta de proporção: segundo matéria do MIT Technology Review, o Pentágono desenvolveu uma tecnologia que consegue identificar indivíduos a partir do batimento cardíaco.
A assinatura cardíaca é única e não pode ser alterada de forma alguma
Conhecida como Jetson, a novidade usa vibrometria a laser para identificar o movimento da superfície da pele, causado pela palpitação e funciona a 200 metros de distância. A assinatura cardíaca de todos é única e, ao contrário de rostos e impressões digitais, não pode ser alterada de forma alguma.
Contudo, assim como as outras opções, o Jetson depende de algumas condições para funcionar perfeitamente. Ele funciona através de roupas comuns, como uma camisa, mas por meio vestimentas mais grossas, como um casaco de inverno. Além disso, leva cerca de 30 segundos para coletar as informações necessárias, então, por enquanto funciona se o alvo estiver sentado ou parado.
Fonte: Pixabay/Reprodução
E, claro, sua eficiência depende de algum tipo de banco de dados cardíaco. Com isso tudo funcionamento da maneira adequada, a estimativa é de 95% de precisão. Ainda não há mais detalhes sobre a possibilidade de aplicação comercial e é bem possível que o Pentágono continue aprimorando o projeto.
Quem diria que um conceito do herói Demolidor cairia como uma luva em medidas de segurança atuais, não?
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