O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) desenvolveu uma página chamada “Segurança do Processo Eleitoral” em seu site para esclarecer dúvidas que cidadãos tenham sobre a cibersegurança da urna eletrônica e ainda responder “mitos e verdades”.
A urna eletrônica conta com modernos dispositivos de criptografia, assinatura digital e resumo digital
De acordo com o TSE, “o internauta irá conferir na página que a Justiça Eleitoral utiliza o que há de mais moderno em termos de segurança da informação para garantir a integridade, a confiabilidade e a autenticidade do processo eleitoral. Além de passar sistematicamente por testes públicos de segurança, as urnas dispõem de uma série de mecanismos de auditoria e de verificação dos resultados, que podem ser efetuados por candidatos, coligações, pelo Ministério Público, pela Ordem dos Advogados do Brasil, pela Polícia Federal, entre outras entidades, e também pelo próprio eleitor”, diz o Tribunal.
Tecnologia em camadas
Na página, o cidadão ainda vai encontrar algumas explicações sobre a segurança da urna. Por exemplo, que ela é feita em camadas: por meio de dispositivos de tipos e finalidades diferentes, são criadas diversas barreiras que, em conjunto, não deveriam permitir que a urna seja violada. “Isso significa que qualquer ataque ao sistema causa um efeito dominó e a urna eletrônica trava, não sendo possível gerar resultados válidos”, diz o TSE.
“Além disso, a urna eletrônica conta com modernos dispositivos de criptografia, assinatura digital e resumo digital. Seu sistema operacional gera uma cadeia de confiança, garantindo que somente o software desenvolvido pelo TSE possa ser executado nos equipamentos. E, com isso, qualquer tentativa de execução de software não autorizado resulta no bloqueio do sistema. De igual modo, tentativas de executar o software oficial em um hardware não certificado implicam o imediato cancelamento da execução do aplicativo”, finaliza.
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