A Polícia Federal já investiga o caso das mensagens trocadas entre o ministro Sergio Moro e o procurador Deltan Dellagnoll que foi publicado no último domingo (9) pelo The Intercept. Segundo o ministro e o procurador, um hacker teve acesso aos chats de conversa e vazou ao veículo uma quantidade massiva de mensagens trocadas por ambos no aplicativo Telegram indicando falhas na imparcialidade que deveria ser julgado e conduzido o caso do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva.
Segundo coluna de O Globo, a PF realiza a investigação com duas turmas de agentes e delegados em quatro cidades: Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo.
Moro disse em nota que a “invasão foi criminosa” e teve como alvo procuradores, juízes e jornalistas
A coluna diz que, em BSB, a investigação foca na “tentativa de invasão” ao telefone do ministro Sergio Moro, algo que foi noticiado na semana passada. Em CWB, nos procuradores do MPF, com o próprio Deltan Dellagnoll à frente. No RJ, diz a coluna, que a vítima de interceptadores foi o desembargador Abel Gomes, relator da Lava-Jato no TRF-2. E, em São Paulo, onde delegados da própria Polícia Federal tiveram seus celulares invadidos.
A PF julga que a apuração dos crimes é complexa e não tem um prazo para uma conclusão. Resta notar que ainda há a possibilidade de a investigação não conseguir um nome: um hacker com tal capacidade provavelmente saberia como esconder seus rastros.
Sergio Moro e Bolsonaro
Após reunião na manhã desta terça-feira (11) com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Justiça Sergio Moro disse em nota que a “invasão foi criminosa” e teve como alvo procuradores, juízes e jornalistas.
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