A Polícia Civil da Bahia prendeu em flagrante um homem na manhã desta segunda-feira (03) que possuía 1,8 mil arquivos de imagens de moradores de um condomínio em Salvador (BA). Os arquivos estavam no aplicativo de controle de um drone, objeto do acusado Thiago Mota Silveira.
Silveira foi autuado pelo crime de importunação sexual e liberado em seguida
Segundo a polícia, Silveira foi autuado pelo crime de importunação sexual e liberado em seguida. O acusado usava um drone para sobrevoar o condomínio e gravar a intimidade dos moradores. Além disso, Silveira também tinha gravações de adolescentes, nota o G1.
“Imagine aí você está no momento íntimo, sabendo que ele colheu informações e sabe-se lá o que ele vai fazer. Se ele vai colocar em algum site de pornografia ou se ele vai vender para algum lugar. Eu mesmo fiquei muito chocada com essa situação”, disse uma moradora do condomínio.
O próprio condomínio pode entrar com ação, neste caso, afirma o advogado Lucas Cardoso, especialista em direito imobiliário. “O morador que tiver sua imagem gravada sem autorização, sem prejuízos às sanções do condomínio, ele pode ingressar com uma ação requerendo danos morais e materiais contra esse terceiro que gravou, porque a Constituição Federal estabelece que a privacidade é um direito inviolável”, disse.
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