De acordo com a Check Point Research, hackers russos se envolveram em possíveis ataques cibernéticos contra três embaixadas americanos, na Itália, no Quênia e em Bermuda. Na verdade, eles tentaram invadir os computadores por meio de malwares, enviando planilhas do Excel contendo macros infectadas, as quais instalariam o programa de acesso e controle remoto TeamViewer.
Este é um tipo de ataque um tanto quanto fraco para quem pretende invadir uma embaixada, mais ainda pelo fato de depender da ingenuidade de terceiros, que deveriam abrir arquivos infectados. Contudo, talvez eles tivessem a mesma sorte de uma mulher chinesa que conseguiu entrar numa propriedade do presidente Donald Trump há algumas semanas pelo simples fato de fingir não falar inglês.
Apoio do governo foi descartado
A ideia de que os hackers tivessem algum tipo de apoio do governo russo foi descartada. Eles atacaram outros funcionários do governo e também miraram em pessoas que falam russo e, aparentemente, um um deles foi flagrado num fórum falando que o ataque teria sido feito para conseguir dados de cartões de crédito.
Além do baixo nível de complexidade do ataque, os hackers também não foram muito cuidadosos. Eles até se deram o trabalho de criar documentos falsos específicos para tentar convencer seus alvos, mas alguns deles acabaram deixando rastros dignos de leigos no assunto.
E, apesar de o grupo não ser tão experiente, as vítimas que tiveram seus dados roubados devem se preocupar, pois as informações podem ser expostas ou os criminosos podem cometer novos abusos, como chantagem e extorsão.
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