De acordo com o Hard Fork, nos seis dias que sucederam a prisão de Julian Assange, no dia 11 de abril, o WikiLeaks recebeu um total de US$ 31,8 mil em doações feitas com Bitcoins, ou 6 BTC. Isso é o equivalente a 0,87 BTC, ou US$ 4,5 mil por dia, em média.
Neste período foram contabilizadas 299 doações. Apenas algumas horas depois que Assange deixou a embaixada do Equador, em Londres, uma única doação foi responsável pelo depósito de 1 BTC (US$ 5,2 mil).
O salto de doações é imenso, se comparado com os primeiros dias de abril, quando a média diária era de 0,006 BTC, ou US$ 312. A única outra altcoin aceita pelo WikiLeaks é o Zcash. Até o momento da prisão, nenhuma doação nesta moeda havia sido feita. Agora, o site já soma 16,25 ZEC, ou US$ 1,1 mil.
Fazendo caixa
Além de Bitcoin e Zcash, o WikiLeaks aceita doações com moeda fiduciária (métodos tradicionais), através de cartões de crédito, transferências bancárias e dinheiro vivo. Se o site recebeu alguma quantia por meio destes métodos, e quanto, infelizmente, não é possível saber.
O site recebe doações em Bitcoin desde 2011. O antigo endereço da carteira Bitcoin do WikiLeaks registrou mais de 4 mil BTC em depósitos, o que dá, aproximadamente, US$ 20 milhões. Já o endereço atual soma o valor de 8,38 BTC (US$ 43,7 mil).
Crackers de todo o mundo declararam “guerra” ao governo equatoriano. Desde que o asilo político de Assange foi revogado, as autoridades do país informaram que os portais de instituições públicas receberam mais de 40 milhões de ataques cibernéticos provenientes de vários países, inclusive do Brasil.
No momento, Assange continua sob custódia do Reino Unido e terá que enfrentar os tribunais pela primeira vez no dia 2 de maio. Ele ainda corre o risco de ser extraditado para os EUA.
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