Na última sexta-feira (12), o site TechCrunch publicou que um grupo de hackers invadiu três sites da Associação da Academia Nacional do FBI (FBINAA, na sigla em inglês) e roubou dados profissionais e pessoais de milhares de agentes federais norte-americanos. O FBINAA é um grupo formado por graduados de um programa de treinamento para policiais dos EUA, na Base de Fuzileiros de Quantico, em Virgínia.
Durante o ataque, os hackers conseguiram baixar o conteúdo dos servidores, incluindo aproximadamente 4 mil registros dos membros da associação e de outros policiais. Entre esses dados constam informações como emails profissionais e pessoais, cargos ocupados, endereços postais e números de telefone.
Fonte: Pixabay
O TechCrunch conseguiu contato com os hackers utilizando um aplicativo de mensagens criptografadas. O grupo afirmou que conseguiu invadir mais de mil sites, explorando falhas de segurança conhecidas publicamente, sugerindo que as páginas estavam desatualizadas. Disseram, ainda, estar em posse de mais de 1 milhão de dados (não dá para ter certeza do que esse número significa) de funcionários de várias agências federais e órgãos do serviço público norte-americano, que estavam sendo organizados para serem vendidos.
Para provar a autenticidade das informações, os hackers atualizaram um dos sites do FBINAA em tempo real, durante a conversa com o TechCrunch, e ainda forneceram evidências de que haviam invadido páginas de empresas como a Foxconn, de Taiwan. O pior é que, posteriormente, a Associated Press acabou confirmando a notícia, dizendo ter encontrado online no mínimo 1,4 mil registros de funcionários do FBI, da polícia e do serviço secreto americanos.
Os hackers, que usaram uma conta do Twitter para confessar estarem localizados na Ucrânia, disseram ao TechCrunch que se sentiam desconfortáveis por colocar em risco todos os agentes e policiais em foco.
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