De acordo com uma patente encontrada pelo Patently Apple, a empresa da Maçã estaria trabalhando em uma forma de imunizar o Face ID contra o “golpe da máscara 3D”. Pouco tempo depois do lançamento desse recurso biométrico da Apple, especialistas em segurança digital conseguiram burlar o sistema usando máscaras impressas em 3D e alertaram que o recurso poderia ser menos seguro que uma senha para usuários corporativos.
A nova patente da Apple não fala especificamente sobre a detecção de máscaras 3D, mas cita novos requerimentos para que um smartphone seja desbloqueado pelo Face ID. O rosto do usuário teria que, por exemplo, demonstrar algum movimento. O sistema também incorporaria novos métodos para verificar a autenticidade do rosto humano combinando fotos 2D com projeções 3D, além de outros passos na emissão de luz infravermelha.
Patente da Maçã pode significar mais segurança para os usuários do Face ID (fonte: Patently Apple)
Combinando tudo isso, é possível imaginar que a Apple esteja preocupada com a possibilidade de o Face ID falhar em algumas situações mais sensíveis de segurança, como autorizar pagamentos ou permitir acesso a apps corporativos.
Novidades previstas do documento já podem ter sido incorporadas no Face ID ou ainda estão por vir em uma nova versão
A dita patente foi registrada poucos meses após a divulgação do “hack” demostrado pelos pesquisadores, mas só recentemente foi publicada nos EUA. Isso quer dizer que as novidades previstas do documento já podem ter sido incorporadas no Face ID ou ainda estão por vir em uma nova versão.
Mesmo sendo teoricamente mais seguro que leitores de impressões digitais, o Face ID encontrou bastante criticismo quando substituiu o Touch ID. Ele ainda é mais lento e tem altas chances de confundir usuários da mesma família, especialmente gêmeos, irmãos parecidos ou mesmo crianças com menos de 13 anos.
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