Os fãs de Taylor Swift, a aniversariante de hoje (13), podem não saber, mas estão sendo monitorados de perto. Segundo a equipe de segurança de uma de suas apresentações no Rose Bowl, na Califórnia, em maio deste ano, todo mundo que passava por uma das atrações do evento, um quiosque com clipes de ensaios da musa, tinha seus rostos fotografados por uma câmera de reconhecimento facial e armazenados para análise.
Todas as imagens eram transferidas para um “posto de comando” em Nashville, no Tennessee, onde elas foram cruzadas com um banco de dados de centenas de conhecidos stalkers da estrela pop. “Quando as pessoas passavam por ali e olhavam para o quiosque, o software começava a funcionar”, confirma à Rolling Stone o diretor de segurança do Oak View Group, Mike Downing. E é bem possível que isso também tenha acontecido em outros shows.
A assessoria de Taylor não respondeu quando questionada sobre o assunto. Vale destacar que, embora essa prática implique em uma série de temas relacionados à privacidade (quem fica com esse arquivo e por quanto tempo ele fica disponível?), o uso da tecnologia para vigilância em grandes eventos tem se tornado cada vez mais comum.
Fonte: Digital Security
No início deste ano, a Ticketmaster investiu na Blink Identity, uma startup que afirma que seus sensores podem identificar gente passando muito rapidamente em cerca de meio segundo. Na China, o monitoramento vem sendo bem mais amplo, inclusive em metrôs e outras áreas com grandes concentrações de pessoas.
Ainda que esse reconhecimento seja bastante útil para agilizar filas e mostrar um convidado VIP em meio à multidão, por exemplo, há ainda muita desconfiança em relação ao uso indevido dos dados.
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