A tecnologia de reconhecimento facial vem sendo instalada em diversos locais onde são necessárias checagens de identidade, a exemplo dos aeroportos. E o sistema do Aeroporto Internacional Washington Dulles foi o primeiro a flagrar um impostor, que tentava entrar nos Estados Unidos depois de passar pelo Brasil.
Um homem de 26 anos com passaporte francês foi barrado pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos (CBP, em inglês) porque o software identificou que sua imagem não combinava com a foto do documento. Ao ser questionado por oficiais, ele acabou revelando seu verdadeiro RG, confeccionado na República do Congo e que estava escondido debaixo da palmilha do tênis.
Por fim, autoridades federais decidiram por não processar o rapaz, que não teve seu nome divulgado, e o liberaram para deixar o país. Com o sucesso da operação, outros órgãos vêm buscando aperfeiçoar e distribuir a tecnologia para vários locais. Até agora 14 aeroportos estadunidenses usam o reconhecimento facial para monitorar a chegada e saída de passageiros — e a ideia é, no futuro breve, até mesmo substituir os passaportes tradicionais.
Documento original escondido no tênis do infrator
"Terroristas e criminosos buscam continuamente métodos criativos para entrar nos EUA, inclusive usando documentos genuínos roubados. A nova tecnologia de reconhecimento facial praticamente elimina a capacidade de alguém usar um documento original que foi emitido para outra pessoa", comemora Casey Durst, diretor do escritório CBP em Baltimore.
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