O FBI e o Centro de Segurança e Contra-Inteligência dos Estados Unidos estão alertando aos viajantes norte-americanos que vão para a Rússia sobre os perigos que rondam dispositivos eletrônicos. No caso, torcedores que vão para a Copa do Mundo devem evitar carregar smartphones, smartwatches, tablets ou qualquer coisa que possa ser invadida por hackers. Pesado, não?
A Kaspersky havia recomendado aos viajantes que não conectassem seus dispositivos em redes WiFi públicas, principalmente por causa da falha de segurança em roteadores. Contudo, as autoridades dos EUA vão além e pedem para os viajantes não usem os gadgets.
Segundo a Reuters, "a principal autoridade norte-americana de contra-inteligência está aconselhando norte-americanos que viajarão à Rússia para a Copa do Mundo que eles não deveriam levar dispositivos eletrônicos pois esses aparelhos poderiam ser hackeados por criminosos ou pelo próprio governo russo".
Se você consegue viver sem o dispositivo, não leve. Se você precisa de um, leve um aparelho diferente do seu normal e remova a bateria quando não estiver usando
William Evanina, um agente do FBI e diretor do Centro de Segurança e Contra-inteligência dos Estados Unidos, disse que mesmo que os viajantes "pensem ser insignificantes, os hackers ainda podem atacá-los".
"Se você está planejando levar um telefone celular, laptop, PDA, ou qualquer outro dispositivo eletrônico com você —não tenha dúvidas— quaisquer dados naqueles dispositivos (especialmente suas informações pessoais) podem ser acessadas pelo governo russo ou por cibercriminosos”, disse. "Autoridades corporativas e governamentais são as que estão em maior risco, mas não assuma que você é muito insignificante para ser atacado. Se você consegue viver sem o dispositivo, não leve. Se você precisa de um, leve um aparelho diferente do seu normal e remova a bateria quando não estiver usando".
Vale lembrar que os EUA estão investigando uma possível interferência da Rússia durante as últimas eleições dos Estados Unidos. Trump repetidamente nega ter havido qualquer tipo de colaboração e a Rússia afirma que não interferiu nas eleições norte-americanas, nota a Reuters.
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