Duas cidades dos Estados Unidos sofreram e ainda estão com problemas por causa de ransomwares: Atlanta e Baltimore. Os computadores do governo local foram sequestrados pelo tipo de vírus que exigia um pagamento de US$ 51 mil para a liberação dos arquivos. Qual o problema disso? Vários serviços ficaram fora do ar e, em Baltimore, até o sistema de resposta de emergência 911 ficou instável.
Segundo a Verizon, em um relatório de investigação sobre vazamentos, os ataques de ransomware dobraram em quantidade se compararmos o mesmo período do ano. Isso que, vale lembrar, ano passado tivemos o massivo ataque do WannaCry, seguido pelo Petya/NotPetya.
A Verizon cita que hacks que roubam dados pessoais de funcionários de empresas e espionagem são outros pontos crescentes
O que isso significa? Que a infecção via ransomware é uma moda passageira, mas uma tendência que veio para ficar. O motivo? Ransomware é lucrativo. Cibercriminosos podem atingir, e de uma vez, hospitais, empresas, escolas e governos. A recomendação sempre é: não pague por ransomware — e o golpe realmente é lucrativo porque muitas empresas pagam.
De acordo com a Verizon, 39% das infecções de malware são ransomwares. Outros números ainda indicam que 85% dos ataques ransomware são direcionados aos estabelecimentos médicos, sejam hospitais ou clínicas.
Entre outras tendências, a Verizon cita que hacks que roubam dados pessoais de funcionários de empresas e espionagem são outros pontos crescentes.
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