Cibercrime usa WhatsApp para enviar golpe do álbum da Copa do Mundo

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O WhatsApp está sendo usado por cibercriminosos como um novo canal de ataque. Segundo a Kaspersky Lab, uma nova campanha que promete o álbum de figurinhas da Copa do Mundo 2018 busca atingir o maior número de usuários do mensageiro e disseminar links maliciosos entre eles.

Além do WhatsApp, o golpe também acontece via notificação em navegador, como você poderá ver nas imagens abaixo. De acordo com a Kaspesky, a campanha maliciosa se vale de engenharia social para chegar até as vítimas. Ao clicar no link, uma mensagem ainda pede para a golpe ser compartilhado com outros contatos antes de uma segunda página ser aberta.

Em 2014, quando o campeonato aconteceu no Brasil, vimos os golpistas usarem essa tática muito antes da realização dos jogos

Na segunda página, após o clique no link, um questionário pede que a vítima insira dados pessoais como o número do telefone. A partir desse ponto, a pessoa que clicar pode acabar com número registrado em serviços pagos de SMS. Além disso, anúncios exibidos durante o processo dão um dinheiro extra aos criminosos durante o golpe.

golpeGolpe

“Com a proximidade de mais um grande evento como este, veremos muito mais golpes usando essa temática”, afirma Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab no Brasil. “Em 2014, quando o campeonato aconteceu no Brasil, vimos os golpistas usarem essa tática muito antes da realização dos jogos. Mas nessa edição em específicio, vimos que o tema não despertou muito interesse, o que fez com que esses golpes aparecessem de forma tardia”, completa.

golpeClicando no link

A Copa do Mundo, segundo a Assolini, ainda está trazendo mais promoções falsas envolvendo sorteios de viagens e ingressos para os jogos na Rússia. "Promoções de bancos e cartões de crédito costumam pedir o número completo, ou os 6 primeiros dígitos, para confirmar se a pessoa é elegível. Os golpistas se valem desse fato para enviarem e-mails maliciosos e também posts patrocinados falsos para clonarem o cartão das vítimas".

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