O governo dos Estados Unidos voltou a culpar a Rússia pelo ransomware NotPetya, que sequestra arquivos e pede o pagamento de um resgate em bitcoin com a promessa de liberá-los. O NotPetya se diferenciou de outros ataques do tipo por não devolver os arquivos, mesmo após a vítima cumprir o pedido.
O comunicado da Casa Branca, divulgado nesta quinta-feira (15), foi seguido pelos governos da Dinamarca, do Reino Unido e da Austrália. Todos os quatro países atribuíram os ataques que aconteceram no ano passado ao exército russo.
Nele, o governo americano afirma que o ransomware foi criado como parte do esforço da Rússia para desestabilizar o governo da Ucrânia e promete “consequências internacionais” pelos “bilhões de dólares em danos” causados na Europa, na Ásia e nas Américas.
O comunicado da Casa Branca, foi seguido pelos governos da Dinamarca, do Reino Unido e da Austrália.
Já o Reino Unido fez um pedido para que a Rússia aja como o membro responsável da comunidade internacional que diz ser, além de afirmar que a nação britânica e seus aliados não irão mais tolerar ciberatividade criminosa.
A recomendação para todos os ataques do tipo é sempre a mesma: não pagar o pedido de resgate. A melhor segurança é a prevenção, mantendo cópias seguras de arquivos importantes para que eles possam ser recuperados com facilidade.
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