Uma das grandes vantagens do Telegram sobre outros aplicativos de comunicação – entre várias outras – é sua versão para Web que funciona de maneira independente do seu smartphone. Com isso, é possível conversar com seus contatos até quando o seu celular está desligado, ao contrário do que acontece com o WhatsApp, por exemplo.
A popularidade dos serviços de mensagens instantâneas é incrivelmente alta e é extremamente importante que os desenvolvedores ofereçam uma proteção adequada aos seus usuários
Porém, apesar do Telegram ter como outro destaque a sua segurança, um malware tem sido espalhado por meio da versão desktop do programa. Trata-se de arquivos maliciosos que o usuário pode receber via mensagem do Telegram e que, quando instalados, usam o computador para minerar criptomoedas, como Monero, Zcash, Fantomcoin e outras, explorando uma vulnerabilidade de dia zero. Além disso, o malware também pode roubar o cache do programa de conversa.
Esse tipo de ataque não é nada novo – arquivos maliciosos que têm como objetivo usar dispositivos para minerar criptomoedas sem que seus donos saibam já tiveram como objetivo smartphones com sistema operacional Android, sites do governo, computadores comuns e muito mais. Alexey Firsch, analista de malwares da Kaspersky, afirmou: “A popularidade dos serviços de mensagens instantâneas é incrivelmente alta e é extremamente importante que os desenvolvedores ofereçam uma proteção adequada aos seus usuários para que eles não se tornem alvos fáceis para criminosos”.
Como se proteger?
Enquanto o Telegram não apresenta uma atualização para impedir esse tipo de ataque, o que podemos fazer sempre – inclusive em qualquer outro aplicativo de comunicação – é tomar muito cuidado com mensagens de remetentes desconhecidos e, no caso dos seus próprios contatos, desconfiar de textos que não parecem normais vindo daquela pessoa e de vantagens e promoções que pareçam vantajosas demais. Na dúvida, não abra nem instale nada em seu smartphone ou computador.
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