O banco Itaú começou a usar nas últimas semanas a tecnologia que entrega a transparência e segurança para as criptomoedas: a blockchain. Segundo o G1, por agora, a blockchain será implementado em apenas uam de suas operações financeiras.
A blockchain, algo como corrente de blocos, é uma tecnologia que registra as informações de operações de maneira criptografada e verificável. Isso significa que, como um livro contábil, as operações são registradas de maneira transparente.
"Essa é uma tecnologia em que a gente aposta, olhando a força da segurança e da criptografia que ela tem, além da forma transparente com que as transações podem acontecer, o que dá maior visibilidade para todos os integrantes", disse Cristiano Cagne, diretor de operações do Itaú Unibanco, ao G1.
Vale notar que o Itaú é o primeiro banco a implementar a blockchain em algumas de suas operações
De acordo com o banco, a tecnologia "Blockchain Collateral" não é voltada para os clientes pessoa física, mas são registradas as "chamadas de margem de garantias de derivativos negociados em balcão" — são operações contratadas junto por investidores que querem se proteger da variação futura de um ativo.
Cagne explica porque a escolha da blockchain: "Anteriormente, você tinha uma troca de e-mail infindável e e-mail não é uma das melhores formas de guardar e validar esse tipo de situação. Aquilo fica criptografado e definitivamente gravado. Se, por qualquer tipo de problema no futuro, for necessário recorrer àquela situação, ela está ali. E a partir dali é que se tem uma discussão, mesmo que jurídica".
- A "Blockchain Collateral" usa plataforma Corda, do consórcio internacional R3.
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