O Brasil é benchmark em cibercrime. Por aqui, os golpes de phishing costumam fazer muito sucesso e são a atividade maliciosa mais detectada pelas empresas de segurança. Como todo ano, a Symantec publica o estudo Norton Cyber Security Insights Report, que abrange o valor do cibercrime em todo o mundo — e, infelizmente, para o Brasil, a notícia não boa.
O cibercrime brasileiro cresceu de 2016 para 2017: US$ 10,3 bilhões para US$ 22,5 bilhões. Na cotação atual, estamos falando de um montante de R$ 72,1 bilhões que caíram nas mãos de agentes maliciosos em todo o mundo — 62 milhões de brasileiros caíram em golpes, cerca de 60% da população conectada.
Em todo o globo, a conta fica em: US$ 172 bilhões roubados de 978 milhões de usuários de computadores e smartphones
Para entender como o governo deve lidar com o cibercrime, a Norton ainda realizou uma pesquisa global e descobriu que 81% dos consumidores Symantec acreditam que "o cibercrime deve ser tratado como qualquer ato criminoso", enquanto 80% acredita que "o cibercrime é errado; as empresas e governo deveriam fazer mais para proteger a população".
Mesmo assim, com US$ 172 bilhões roubados de usuários em todo o mundo, 1 a cada 4 consumidores da Norton acredita ter informações roubadas online não é tão ruim quanto ter algo roubado "no mundo real".
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