Depois de a falha de segurança encontrada por pesquisadores em chips Intel ter mostrado que é possível acessar praticamente qualquer dado de um PC que esteja na memória do chip, a indústria vem se debatendo para correr atrás do possível prejuízo. Milhões de clientes estariam vulneráveis, mas algumas empresas já estão trabalhando em soluções definitivas e temporárias para o problema. Por isso, nós trouxemos algumas dicas que podem deixar seu computador livre do “Meltdown”, pelo menos por enquanto.
Ataques explorando a falha em questão podem ser feitos na memória do processador por conta da forma como os chips atuais fazem diversos núcleos "conversarem" entre si. Dessa maneira, um hacker com conhecimento suficiente consegue interceptar praticamente toda a informação que estiver armazenada por ali. Felizmente, não há a possibilidade de fazer alterações ou excluir os dados através do Meltdown.
Não há a possibilidade de fazer alterações ou excluir os dados através do Meltdown
Para proteger seu computador, você deve tomar pelo menos duas ações diferentes: atualizar seu navegador para a versão mais recente disponível e buscar e instalar todas as atualizações do Windows 10.
A versão 57 do Firefox já oferece uma solução temporária, bem como as novas do Microsoft Edge e do Internet Explorer. A Google informou que o próximo Google Chrome, o 64, vai trazer um elemento de segurança similar no dia 23 de janeiro.
No Windows 10, é necessário abrir a central de atualizações e baixar todos os pacotes disponíveis. Você deve se certificar de que a atualização “KB4056892” está devidamente instalada. Caso contrário, force o Windows a buscar atualizações. A Apple ainda não se pronunciou sobre o problema, não tendo previsões para aplicar correções ao Safari ou ainda ao macOS.
Há previsões de que isso afete o desempenho dos chips atualizados
Nas próximas semanas, Intel, AMD, ARM, Qualcomm e outras fabricantes de chips devem liberar uma atualização de firmware para seus chips capaz de definitivamente eliminar o problema do Meltdown. Há previsões, contudo, de que isso afete o desempenho dos chips atualizados, mas a Intel espera resolver isso posteriormente. Além disso, a distribuição vai depender das fabricantes desses aparelhos (computadores e smartphones) e não da Intel e suas rivais no segmento.
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