Aí você entra na loja de extensões e baixa o que parece ser uma boa para melhorar o desempenho de seu computador ou navegação mas não percebe o quanto ela é justamente o que pode piorar a amplitude de resultados de buscas ou aumentar o número de páginas irrelevantes. Ou pior, sua experiência fica comprometida em um nível que nem mesmo dá para acessar o conteúdo. A Google vem policiando melhor os complementos e outros softwares baixados para seus dispositivos e agora agrega mais ferramentas ao Chrome Cleanup Tool para evitar que isso aconteça durante o uso no Chrome.
Gigante das Buscas vem trabalhando de perto com a companhia de cibersegurança ESET nos testes de software em ambiente sandbox
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
A companhia anunciou hoje (16) em seu blog que além do Safe Browsing — que já alerta os usuários sobre possíveis ameaças, como phishing e malwares — conta com três novidades. A primeira delas é a Hijacked Settings Detection (detecção de sequestro de configurações). Quando a plataforma nota uma alteração importante sem o seu consentimento, ela passa a oferecer a possibilidade de mudar tudo para o modelo anterior ou para o padrão inicial (para isso é preciso visitar a seção chrome://settings/resetProfileSettings).
A segunda, a Chrome Cleanup (Limpeza Chrome), serve para apagar vestígios de software que vem com um conjunto de programas. Muitas vezes pequenas aplicações passam batidas durante uma instalação e acabam permanecendo na máquinas — e comprometendo sua performance. Essa varredura, já presente em muitos utilitários de faxina digital, promete fazer então “pente fino” e tirar o lixo dos cantos.
A terceira é um recurso que passa a atuar constantemente em segundo plano. A Gigante das Buscas vem realizando trabalho conjunto com a companhia de cibersegurança ESET no monitoramento em sandbox — ambiente livre de danos ao sistema, normalmente utilizado para testar downloads indesejados e conferir se eles são prejudiciais. O grupo de Mountain View faz questão de frisar que não se trata de um antivírus, mas sim de um serviço de remoção de material que não se encaixa em sua “Política de software indesejado”.
O projeto começou a funcionar plenamente nesta segunda-feira (16) e deve apresentar os resultados obtidos com as alterações em breve.
Categorias