A Anon H4, uma célula da Anonymous, publicou uma postagem hoje (06) afirmando que derrubou o domínio do site pessoal do deputado Áureo (SD-RJ). O deputado, autor da emenda que "censura a internet" colocada na quarta-feira (04) no projeto de reforma política, afirmou nesta manhã que pediria ao presidente Michel Temer o veto ao texto. Pouco tempo depois, Michel Temer anunciou o veto, proibindo que a emenda faça parte da reforma política.
Caso a emenda fosse aceita, políticos poderiam pedir a identificação de usuários de redes sociais e, posteriormente, a remoção de conteúdos com "discurso de ódio, disseminação de informações falsas ou ofensa". De acordo com deputado Áureo, "a emenda foi mal interpretada".
O presidente Michel Temer já vetou a emenda controversa
Ontem (05), a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgaram nota indicando a censura: "A medida aprovada pelo Congresso é claramente inconstitucional, por se tratar de censura. As Associações esperam que o Poder Executivo vete o dispositivo aprovado e restabeleça a plena liberdade de expressão", diz o texto da nota.
Ghostbin com dados
Ação da célula
A Anon H4, via publicação no Facebook, disponibilizou um documento com dados públicos do deputado Áureo. Além disso, supostamente realizou um ataque ao domínio pessoal do deputado, deixando o site indisponível para acesso. Em uma mensagem, a Anon H4 escreveu o seguinte:
"Você provavelmente nunca ouviu falar do deputado Áureo, do Solidariedade, responsável pela emenda que tenta censurar denúncias contra políticos na internet. Em janeiro, o Extra publicou matéria sobre ele: 'Após perder a disputa pela Prefeitura de Duque de Caxias e apoiar o vencedor Washington Reis (PMDB) no segundo turno, o deputado federal Aureo Lídio (SD) conseguiu cargos para a mãe, a mulher e a irmã na gestão do aliado. Uma das coordenadoras da campanha do deputado, a mulher, Aline Ribeiro, assumiu a Secretaria de Assistência Social", escreveu a célula. "A moça é assistente social e participou ativamente da transição. Já a mãe, a professora Marise Ribeiro, ficou com o comando da Secretaria municipal de Educação. Ela já atuou como coordenadora da rede estadual na cidade. Para fechar, a irmã Danielli Christian Ribeiro Barros foi lotada na chefia da Delegacia Federal da Secretaria de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário'.”
Abaixo, você acompanha a postagem da Anon H4 no Facebook:
Anon H4
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