Robôs parecidos com humanos. Inteligência artificial. Internet das Coisas. Se você fica um pouco com o pé atrás em relação a essas coisas e com a maneira como isso pode ser usado para tirar a privacidade das pessoas, talvez você tenha uma certa razão.
Para provar que a maioria dos robôs que já começam a ser comercializados possuem falhas graves de segurança, empresa de cibersegurança IOActive tentou invadir esses dispositivos e controlá-los remotamente sem a autorização expressa de seus donos. Para a preocupação de fabricantes e usuários, hackeá-los foi extremamente simples.
Pepper: ele vai tentar matar você!
O perigo dorme ao lado
Conforme o grupo mostrou, esses robôs podem facilmente ser transformados em dispositivos de espionagem, registrando vídeo e áudio de seus donos sem que eles saibam e enviando esses dados para os hackers. Um dos modelos que foi facilmente invadido é o Pepper, da SoftBank, um dos mais populares do Japão.
O vídeo a seguir mostra como um hacker pode facilmente invadir o sistema de controle do Alpha 2, uma espécie de cópia chinesa do Pepper e que deixa de ser amigável e fofo para se tornar uma versão cibernética de Chucky, o Boneco Assassino, em questão de segundos. Confira:
Além do Pepper, os especialistas em segurança também dominaram remotamente o Não, outro produto da SoftBank, e os braços robóticos da Universal Robotics, que são projetados para ajudar pessoas em tarefas domésticas, especialmente na cozinha, manuseando facas e outros utensílios. Parece perigoso, não é?
A demonstração fica como lição para que as empresas tomem mais cuidado com os sistemas de segurança desses dispositivos, que podem repentinamente se tornar muito mais perigosos do que imaginamos. Ano passado, o controle de dispositivos com Internet das Coisas gerou a ameaça conhecida por Mirai, que chegou a afetar milhões de usuários no mundo todo.
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