Em 2014, a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos fez uma reclamação formal sobre a forma como a Uber estava manipulando os dados de seus parceiros e clientes. A empresa não deu muita atenção na época, mas agora, depois de uma série de polêmicas envolvendo a plataforma – incluindo a descoberta de uma ferramenta de “espionagem” –, ela concordou em assumir uma postura diferente.
Em um acordo com a FTC, a Uber se comprometeu a criar um novo programa de privacidade que passará por processos de auditoria recorrentes pelos próximos 20 anos. Isso dever servir para corrigir problemas graves de segurança tanto na estrutura do app quanto na forma como os processos eram conduzidos.
Alguns exemplos de como algumas informações eram tratadas da forma errada era que todos os engenheiros compartilhavam uma senha para acessar os dados que a Uber armazena ma Amazon Web Services, sem uma autenticação múltipla, além de informações pessoais serem registradas sem qualquer tipo de criptografia.
“Estamos contentes em chegar a uma conclusão sobre a investigação da FTC”, disse um porta-voz da Uber.
“Nós reforçamos significativamente nossas práticas de segurança e privacidade desde que tudo isso começou e vamos continuar a investir pesado nesses programas. Em 2015, contratamos nosso primeiro CSO (diretor de segurança) e agora empregamos centenas de profissionais treinados e dedicados a proteger a informação do usuário. Esse acordo proporciona uma oportunidade de trabalhar ainda mais com a FTC para verificar que nossos programas protegem a privacidade de os dados pessoais dos usuários.”
Pelo menos um problema parece ter sido resolvido.
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