Os carros do futuro vão (potencialmente) andar sozinhos e, para isso acontecer, eles serão conectados e isso significa que uma quantidade obscena de dados serão trocados entre esses veículos e outras infraestruturas.
Enquanto donos dos automóveis, as pessoas serão proprietárias dessas informações, mas as empresas e montadoras também – e somente a segunda parte que vai lucrar com isso. As montadoras, como a GM e a Toyota, afirmam que os usuários serão donos dos dados, mas que todos estarão sujeitos aos termos e condições estabelecidos pelas empresas – que, por padrão, permitem que as informações sejam utilizadas. Caso não gostem, os clientes podem optar por não autorizar o uso por parte de terceiros.
Um estudo promovido pela Strategy Analytics, a pedido da Intel, estimou que o mercado que será criado com os autônomos, batizado de “Economia dos Passageiros” terá um valor de US$ 800 bilhões em 2035 e deve alcançar US$ 7 trilhões em 2050, tudo em função dos serviços derivados de veículos que não precisarão mais de humanos para andar por aí.
Isso significa que existe um mercado muito lucrativo com a coleta de informações, muito similar ao monitoramento de hábitos que já acontece na web atualmente. Ou seja: além de ver inúmeras propagandas de algum produto que você buscou anteriormente enquanto navega na internet, seus hábitos dentro de um carro também poderão ajudar montadoras e outras empresas a lucrar com a venda desses dados.
Com a previsão de um bombardeiro de propaganda nos carros do futuro, no entanto, isso não deve ser uma surpresa – por mais inconveniente que você ache isso possa ser.
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