Se você já ficou espantado com o idoso que foi pego tentando fraudar o seguro da sua casa por conta de uma análise de dados do seu marca-passo, saiba que o uso da biometria a favor da Justiça pode ser ainda mais impressionante. Segundo as autoridades de Nevada, nos EUA, esse tipo de tecnologia foi utilizado para finalmente capturar um criminoso que havia fugido da prisão há 25 anos.
O astro da vez foi o cada vez mais popular sistema de reconhecimento facial – um recurso que vem sendo adotado tanto por celulares quanto aeroportos internacionais. Em geral, essa ferramenta não é exatamente bem vista pelo público quando é usada por grandes corporações ou órgãos do governo. O motivo? Preocupações relacionadas principalmente à privacidade dos cidadãos, dentro e fora de ambientes públicos.
Robert Frederick Nelson
Esse caso justifica o uso da tecnologia em nome da lei
Apesar de essas serem questões válidas, esse caso específico publicado na página do Ars Technica justifica muito bem o uso da tecnologia em nome da lei. De acordo com o site, a biometria foi essencial na prisão de Robert Frederick Nelson, um norte-americano de 64 anos que fugiu de uma prisão de Minnesota em 1992 e, desde então, continuou cometendo uma série de crimes. Fora do alcance das autoridades, ele só foi pego outra vez por conta da plataforma de reconhecimento facial da DMV de Nevada – o Detran dos EUA.
O episódio teve início quando Nelson tentou renovar sua carteira de motorista no início do mês de junho. Na ocasião, investigadores foram acionados porque o sistema biométrico acusou o homem de já ter outra identificação no mesmo estado, mas com o nome de Craig James Pautler. Uma pesquisa rápida nos arquivos da polícia revelou que, sob ambas as identidades, o suspeito tinha uma lista numerosa de crimes. Isso bastou para que as autoridades locais prendessem o fugitivo e fizessem valer a adoção do reconhecimento facial pelo DMV, em 2008.
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