Já falamos aqui sobre os riscos dos veículos elétricos, autônomos e conectados – e também sobre algumas soluções que vem aparecendo –, mas agora o assunto ficou sério para a indústria automotiva: as montadoras estão se preparando para investir pesado nesse segmento nos próximos três anos.
Uma pesquisa conduzida pela empresa de análises Frost & Sullivan e pela Irdeto, especializada em segurança de plataformas digitais, revelou que as fabricantes de automóveis deverão investir cerca de US$ 82,01 bilhões (algo em torno de US$ 269 bilhões) apenas nesse segmento, em busca de tecnologias avançadas de proteção.
O desafio é decorrente da conectividade crescente dos veículos, com sincronização com smartphones e os recursos que acompanham, como reconhecimento de voz, navegação e transferência de dados com outras estruturas internas ou externas ao automóvel.
“Os consumidores desejam recursos de conectividade em seus veículos, mas as montadoras devem abordar as vulnerabilidades associadas para evitar que os hackers alterem seus automóveis”, explica Niranjan Manohar, gerente do programa de conectividade e IoT automotivo da Frost & Sullivan.
Já é sabido que alguns modelos atuais estão suscetíveis a ataques de hackers: em 2015, um Tesla Model S foi invadido e controlado de forma remota durante uma demonstração.
Entre as soluções possíveis, estão desde add-ons de hardware até softwares mais elaborados, como é o caso do Cloakware for Automotive, da própria Irdeto, que é focado em segurança contra crimes cibernéticos.
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