De acordo com o Relatório de Ameaças à Segurança na Internet de 2015, da Symantec, o Brasil está em 10º lugar no que diz respeito à produção de ameaças virtuais, com 2,3% do total mundial em 2014.
Embora o país tenha melhorado sua posição global – era o oitavo em 2013, com 2,5% do total mundial –, ele ainda é o primeiro da América Latina. Os cinco maiores produtores de ameaças virtuais são os mesmos do relatório do ano passado: Estados Unidos, China, Índia, Países Baixos e Alemanha.
Aparentemente, o método predileto do brasileiro são as infecções por Bots, que são programas maliciosos usados para comprometer computadores e permitir ao hacker que controle o sistema remotamente. Nessa categoria, o país está na sexta posição, com 4,3% do total. Mesmo nessa modalidade houve uma melhora em relação a 2013, quando éramos o quinto e detínhamos 5,7% da parcela global.
Problemas nos celulares e nos navegadores
Em termos de programas maliciosos, o Android deteve praticamente a totalidade, com 94% do total. Aparentemente, isso acontece em função de políticas mais liberais da Google em relação a sua loja de aplicativos, a Play Store. Já o iOS teve 6% dos malwares, enquanto a Symantec não detectou nenhum no Symbian e Windows Phone.
No entanto, a situação se inverte quando se trata de vulnerabilidade do sistema: o iOS, da Apple, teve 140 falhas documentadas em 2014 (84%), enquanto no Android, da Google, foram verificados apenas 19 problemas (11%). O BlackBerry teve 7 (4%) e o Windows Phone relatou 1 (1%).
Entre os navegadores, o mais inseguro de 2014 foi o Internet Explorer, da Microsoft, com 282 problemas detectados. Já o Chrome, da Google, apareceu em segundo com 155 ocorrências; e o Firefox vem a seguir com 109 vulnerabilidades. No Safari, da Apple, foram encontrados 86 casos.
Já em relação aos plugins de navegadores, quem deu mais problemas foi o Java, da Oracle, com 199 ocorrências. A lista segue com o Flash (Adobe, 76 vulnerabilidades), Active X (Microsoft, 72), Acrobat (Adobe, 46) e QuickTime (Apple, 23).
A Symantec também identificou os setores campeões em vazamento de dados. Em número de incidentes, o primeiro foi o sistema de saúde dos Estados Unidos, com 116 ocorrências (37,2%). Já em número de identidades expostas, as lojas foram a principal fonte, com mais de 205 milhões de pessoas que tiveram seus dados violados (59%).
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