(Fonte da imagem: Reprodução/TabTimes)
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Kaspersky Lab divulgou recentemente que o Android é o grande alvo dos cibercriminosos quando o assunto é plataforma móvel.
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Segundo a renomada companhia de segurança, somente no ano de 2013 foram detectados 143.211 novos malwares voltados para esse segmento. Desse total, 98,05% dos arquivos maliciosos foram desenvolvidos para o sistema operacional da Google.
Aproveitando a oportunidade, a empresa formulou uma lista de dicas com as quais você pode identificar facilmente que o seu smartphone ou tablet com o sistema do robozinho verde está infectado. Confira as orientações abaixo:
- A apresentação de anúncios indesejados, principalmente de popups, ou o redirecionamento automático para outras páginas durante sua navegação entrega a presença de adwares;
- O aumento no consumo de dados da rede móvel (3G ou 4G) sem uma explicação aparente pode ser um indicativo de infecção, pois alguns tipos de malwares se conectam a sites maliciosos, acessam links patrocinados e realizam o download de arquivos relativamente grandes;
- Além disso, arquivos maliciosos são capazes de efetuar ligações e enviar SMS para números que realizam cobranças, o que resulta na elevação dos valores das faturas de quem possui planos pós-pagos ou o consumo mais rápido dos créditos de planos pré-pagos;
- Caso você encontre um app no seu gadget que você não instalou, desconfie da existência de pragas nele. Isso porque softwares maliciosos podem comprar e baixar outras aplicações pela própria Google Play ou lojas não oficiais;
- Solicitações de permissões que pareçam não ter qualquer relação com o funcionamento de um programa, que está sendo ou foi recentemente instalado, pode esconder um golpe. Apps falsos se mascaram de aplicações legítimas para conseguir acesso a dados e recursos do sistema com fins nada agradáveis;
- Fique de olho nas atividades de todas as suas contas em serviços online, pois mensagens, compartilhamentos, imagens e outras tarefas que não tenham sido realizadas por você são um sinal de que seus dados de acesso podem ter sido roubados por malwares;
- Se um programa solicitar dinheiro para desbloquear o acesso ao eletrônico, pode ter certeza que seu aparelho está infectado. Empresas confiáveis e que respeitam seus clientes jamais operam dessa maneira.
Para finalizar, a Kaspersky Lab sugere que a melhor forma de se proteger desses ataques é usar uma proteção anti-malware confiável. Contudo, a companhia salienta que boas práticas podem fazer a diferença na hora de evitar a infecção de smartphones e tablets com Android.
Entre essas diretrizes, a empresa indica a não realização de jailbreak, a configuração de um PIN ou senha para o bloqueio de tela, a efetuação de downloads apenas de fontes conhecidas (de preferencia da loja oficial), a revisão constante de permissões solicitadas pelos apps e o armazenamento somente de dados pessoais e sigilosos necessários.
Além disso, instalar uma ferramenta de controle parental para que crianças não baixem ou comprem aplicativos desconhecidos (e sem o consentimento de adultos) e não se conectar a redes WiFi públicas (principalmente para tarefas que exijam o fornecimento de informações sensíveis) são premissas essenciais para que você mantenha seu gadget protegido.
Fontes