(Fonte da imagem: Reprodução/Rebecca Naden para Reuters)
Durante o evento da New America Foundation realizado em Nova York, Eric Schmidt, um dos executivos de maior escalão da Google, comentou que está mais do que na hora da realização de debates públicos em relação às atividades de espionagem existentes no mundo todo — assunto que eclodiu com maior repercussão após o caso da NSA.
O chairman da Gigante das Buscas não “condenou” diretamente o projeto da National Security Agency conhecido como PRISM. “Existe espionagem há anos, somos vigiados há anos e assim por diante. Eu não vou julgar isso, é a natureza da nossa sociedade”, disse ele.
Contudo, Schmidt deixou bem claro que a sua companhia está de portas abertas para acatar a soluções políticas. “Nós devemos olhar para nós mesmos e nos perguntarmos: é isso que queremos?”, comentou o executivo.
(Fonte da imagem: Reprodução/Truthalliance)
Porém, o presidente da Google teme que decisões restritivas visando impedir a espionagem acabem por “nacionalizar” o acesso à internet, o que iria de encontro à essência da própria tecnologia. Para Schmidt, adotar medidas de limitações de acesso territoriais “seria como ‘quebrar’ a maneira como a internet funciona”.
A Gigante das Buscas inclusive revelou recentemente que está criptografando seus data centers para evitar que bisbilhoteiros tenham acesso às informações mantidas pela companhia. Você quer se proteger dos olhos da NSA ou de outras agências de inteligência? Então não deixe de conferir este artigo.
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