Esses dados foram recolhidos pela Arbor Networks na pesquisa para seu 12º Relatório Anual sobre Segurança da Infraestrutura Global de Redes
Na América Latina, o Brasil é o país que mais sofre ataques DDoS, reunindo cerca de 54% de todos os casos. Os ataques de negação de serviço mais intensos também são feitos contra o país, que vem seguido por Argentina, Chile, Equador, Colômbia e México. Esses dados foram recolhidos pela Arbor Networks na pesquisa para seu 12º Relatório Anual sobre Segurança da Infraestrutura Global de Redes, o WISR (sigla em inglês de Worldwide Infrastructure Security Report).
A Arbor Networks é uma das patrocinadoras do LACNIC 27, organizado pelo Registro de Endereçamento da Internet da América Latina e o Caribe (LACNIC), em conjunto com o NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR) e com o CGI.br (Comitê Gestor de Internet no Brasil). O evento pretende reunir a comunidade latino-americana de internet no Bourbon Cataratas Convention & Spa Resort, em Foz do Iguaçu do dia 22 ao 26 de maio.
Ataques mais frequentes, maiores e mais complexos
De acordo com o relatório da Arbor, os ataques DDoS se tornam mais frequentes em todo o mundo e a América Latina não é exceção. Além disso, também estão mais intensos, utilizando-se de maciços volumes de solicitações de acesso para bloquear as solicitações legítimas.
Os ataques volumétricos mais expressivos se realizaram tendo como armas as chamadas redes zumbi, ou botnets
Julio Arruda, Solution Architect da Arbor Networks, comenta que, no ano de 2016, os ataques volumétricos mais expressivos se realizaram tendo como armas as chamadas redes zumbi, ou botnets, formadas por dispositivos da Internet das Coisas, como, por exemplo, câmeras de vigilância.
A complexidade dos ataques também vem aumentando
O especialista afirmou: “Embora o primeiro grande ataque utilizando dispositivos IoT tenha sido identificado em 2013, em 2016 assistimos à sua disseminação, devido principalmente a dois fatores: em primeiro lugar, a utilização cada vez mais ampla desses dispositivos por empresas em residências; depois, por características inerentes a esses aparelhos que facilitam seu ‘recrutamento’ para as redes zumbi”.
A complexidade dos ataques também vem aumentando com a utilização simultânea de diversos vetores para atacar diferentes pontos da infraestrutura da organização visada, o que torna mais difícil a defesa contra eles.
O resumo do 12º Relatório WISR pode ser acessado clicando neste link.
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