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O próprio grupo nacional da Sompo entrou em contato com o TecMundo para reforçar: as modalidades do seguro para flaming e doxxing estão disponíveis somente no Japão, pelo menos por enquanto. Se você está interessado, não adianta entrar em contato com a empresa porque no momento não há essa opção para o Brasil.
[Matéria original]
Você com certeza já observou, mas talvez não saiba o termo: a interação hostil entre usuários na web é chamada de “flaming” e a prática de pesquisar e transmitir dados privados de pessoas ou organizações sem autorização é denominada de “doxxing”. Ambas as definições estão na lista de cobertura nipônica da seguradora Sompo, que introduziu o serviço para os casos em que sites ou companhias estejam envolvidos em boatos, memes e outros tipos de exposições prejudiciais.
Caso o cliente da Sompo esteja "trollando" deliberadamente ele perde o direito de reclamar
O chamado Enjo Insurance (ou Flaming Insurance) atende casos em que a página ou grupos afetados estejam recebendo muitos comentários negativos indevidos ou críticas severas desproporcionais.
Flaming e ciberbullying costumam acontecer com mais frequência em redes sociais
Essa modalidade também abrange restaurantes, cadeiras de fast-food e produtos de consumo que eventualmente tenham a antipatia do público devido a uma campanha de marketing mal pensado. Ainda que sejam referências subjetivas, a Sompo espera contar com as próprias revisões nas leis a respeito e casos populares para avaliar as situações.
Plano de ação
No caso das confirmações das práticas de flaming, doxxing ou semelhantes, a Sompo então promete investir nas seguintes frentes: pagamento das despesas de uma campanha midiática positiva, pesquisa para compreender as razões por trás da onda negativa e, caso necessário, um pedido de desculpas público e apropriado.
Prática do doxxing também tem aumentado, por isso é sempre bom manter seus dados protegidos
A cobertura vai de 500 mil a 600 mil ienes, algo entre R$ 13,7 mil a R$ 16,5 mil, de acordo com a cotação desta sexta-feira (10), e pode chegar até a 10 milhões de ienes (R$ 274,5 mil). Se o cliente “trollar” deliberadamente as pessoas no caso estudado, ele automaticamente fica sem o direito de reclamar.
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