Identificador de pessoas pelos ossos é a nova arma contra o terrorismo

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Pesquisadores do Wright State Research Institute estão desenvolvendo um sistema de identificação de pessoas através da estrutura óssea. A pesquisa visa criar um método eficiente e preciso para identificar criminosos registrados em locais públicos e em supostos alvos para ações terroristas com base nas características únicas dos ossos.

O corpo humano tem 206 ossos tão característicos quanto impressões digitais. Peso, formato, densidade e estrutura das juntas fazem com que o esqueleto de cada pessoa não tenha semelhantes. Além disso, ossos quebrados, implantes, uma vértebra ou costela a mais podem deixar a identificação ainda mais precisa.

Desde outubro de 2009, seis engenheiros e cientistas da Wright State trabalham no projeto. A equipe acredita que não será necessário examinar o corpo todo, mas apenas uma parte. A clavícula, por exemplo, por ser um osso que varia bastante de pessoa para pessoa.

Um banco de dados teria suspeitos em potencial (criminosos conhecidos) registrados para comparação. Os pesquisadores afirmam que o sistema reconheceria apenas as pessoas com os esqueletos registrados.

Scanner de ossos seria mais rápido e eficiente.
Fonte: clarita/morgueFile

O scanner dispensaria a necessidade de cooperação do suspeito e nem disfarces, barbas ou até mesmo cirurgia plástica seriam capazes de ludibriar a identificação. Essas são limitações conhecidas de métodos como impressão digital, scanner de retina e reconhecimento facial.

Além disso, não seria necessário vasculhar peças de roupa ou bagagem das pessoas, pois o sistema “olharia” somente por debaixo da pele.

De acordo com os pesquisadores, o tempo do scan seria de cinco segundos e a comparação com o banco de dados seria executada em mais 10 segundos. Agora, o desafio maior dos pesquisadores é possibilitar o scan à distância em um raio de 50 metros.

A exposição à radiação do sistema proposto é a mesma de uma viagem de avião para cruzar os Estados Unidos, segundo os pesquisadores. A expectativa é de começar os testes dentro de um ano.

Além de locais públicos como estádios e aeroportos, o scanner poderia ser utilizado na entrada de qualquer local como controle de fluxo, ou seja, com a função de um simples crachá em empresas ou áreas restritas do governo, por exemplo.

Com informações do PhysOrg.com.

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