Ovo e celular: ora causam doenças, ora são saudáveis. (Fonte da imagem: Reprodução/NWMídia)
O FCC, instituição do governo norte-americano que regula dispositivos de comunicação, como celulares, computadores e vários outros, quase um equivalente à Anatel brasileira, deverá rever seus padrões de avaliação sobre radiação em telefones celulares. O órgão vem sendo criticado por suas regras não terem sido atualizadas desde 1996, sendo que já poderiam estar ultrapassadas.
Com isso, a discussão sobre a possibilidade de um smartphone causar ou não câncer no cérebro de usuários voltou à pauta, sendo inclusive estudada novamente em universidades e institutos de pesquisa.
O fato é que não há dúvidas de que telefones celulares realmente emitem radiação, mas até agora eles são controlados por agências como a Anatel, no Brasil, e FCC, nos EUA, que medem essa emissão e classificam aparelhos como saudáveis ou não.
Acontece que os padrões para essas análises feitas nos EUA estão sendo questionados, já que são antigos e não foram muito criteriosos quando criados. Na época, testes foram feitos apenas com um homem de porte médio. Ou seja, pessoas mais sensíveis não foram levadas em conta, como gestantes, crianças, idosos etc.
Cérebro absorve radiação
Há estudos que afirmam que o cérebro humano é bastante sensível à radiação e, em determinadas circunstâncias, a absorve. “É necessário ter mais estudos sobre isso, mas já sabemos que a radiação é absorvida pelo tecido cerebral. Sabemos também que essa absorção não é uniforme”, explicou David Gultekin, pesquisador em um centro especializado em câncer em Nova York ao D News.
O que ainda não pode ser comprovado, entretanto, é se a quantidade de radiação emitida por aparelhos celulares é realmente suficiente para causar danos ao cérebro ou a qualquer outra parte do corpo humano. Além do mais, não há também uma estimativa sobre quanto tempo de exposição pode gerar um nível perigoso de radiação para uma pessoa comum.
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