(Fonte da imagem: Reprodução/Digital Trends)
A disputa judicial por patentes entre Apple e Samsung parece uma novela sem fim. Há anos as duas gigantes vêm se digladiando em processos atrás de processos pelos direitos de determinadas tecnologias e recursos — e de quebra arrancar uma grana da concorrente.
Mais um capítulo dessa longa história tem se desenrolado ao longo dessa semana. Conforme já noticiamos, a empresa da Maçã entrou com um pedido de indenização contra a companhia sul-coreana no valor de US$ 2,19 bilhões devido à suposta violação de cinco patentes.
Entre os itens acusados de terem sido copiados, estão o mecanismo de deslizar o dedo para desbloquear a tela, as sugestões de palavras no autocorretor, o recurso que pesquisa no aparelho e na internet ao mesmo tempo, entre outros. Para mais detalhes dessa disputa leia esta matéria.
Diferente do que aconteceu em 2012 quando foi obrigada a pagar quase US$ 1 bilhão por decisão da Justiça a favor da Apple, dessa vez a Samsung pretende virar o jogo ou pelo menos não sair com tanto prejuízo — isso é o que afirma o site The Verge. A empresa sul-coreana realizou um briefing com o seu planejamento para reverter esse imbróglio a seu favor e revelou algumas das estratégias que devem ser usadas nas próximas semanas de julgamento.
De acordo com essa publicação, a Samsung pretende minimizar as reivindicações da Maçã se concentrando nos recursos que já oferecia antes da sua rival. Aparelhos com telas maiores e baterias removíveis, suporte para a tecnologia LTE e caneta Stylus, presença de sensores NFC e determinados softwares (como o mecanismo de visualização dos vários programas em execução) seriam os argumentos da sul-coreana para rebater as acusações da companhia estadunidense.
Além disso, a Samsung pode usar documentos internos da Apple e relatórios de mídia para apontar o sucesso de marketing da concorrente tentando mostrar para os jurados que a popularidade da Maçã não está diretamente relacionada ou não seria dependente das características específicas de que tratam as patentes envolvidas no processo.
É válido salientar que os ataques também ocorrem no sentido inverso, pois a companhia sul-coreana detém as patentes das funções de gerenciamento de mídia e de transmissão e compressão de vídeo e alega que a Apple as utiliza em seus produtos. Porém, o valor nessa batalha é bem menor: US$ 6,9 milhões.
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