Com telas cada vez mais nítidas e funções adicionais aos montes, os smartphones mais recentes têm se tornado verdadeiros devoradores de bateria. Assim, não é de se estranhar que os consumidores tenham ficado consideravelmente mais exigentes com a autonomia de seus dispositivos mobile. Para dar conta do recado, a Samsung equipou seus novos xodós, o Galaxy S7 e o S7 edge, com um armazenamento de energia ainda mais robusto que o dos seus antecessores. A estratégia, porém, pode não ter tido o efeito desejado.
De posse de ambos os novos aparelhos da fabricante sul-coreana, o site Phone Arena não fez cerimônia e colocou a longevidade de ambos à prova em uma prévia do desempenho da dupla. Infelizmente, o resultado dos testes não deve agradar os aficionados pela marca, já que o upgrade nesse quesito era praticamente certo por conta do hardware de 3.000 mAh do S7 e de 3.600 mAh do S7 edge – uma melhoria robusta para os 2.550 mAh do S6 e os 3.000 mAh do S6 edge.
Passando pelo teste de estresse padrão do portal para a performance desse tipo de peça, o novo modelo flat resistiu por apenas 6 horas e 37 minutos, uma queda substancial quando comparado diretamente às 7 horas e 14 minutos do seu irmão mais velho. O dispositivo recém-anunciado com as laterais do display arredondadas também decepciona, oferecendo somente 7 horas e 18 minutos de vida e causando desespero para quem está acostumado às 9 horas e 29 minutos de autonomia do top de linha anterior da empresa.
Vale notar que essa pré-avaliação considerou apenas as versões Snapdragon 820 de ambos os dispositivos. Apesar de os modelos Exynos não terem sido analisados, dificilmente o SoC da própria Samsung vai causar uma diferença brutal na longevidade na bateria – ainda que pequenas melhorias possam ser esperadas com uma solução da casa. Como é possível conferir na tabela acima, o jogo parece ter virado, e o iPhone, que antes era tido como um celular faminto, apresenta agora um desempenho excelente em suas edições 6s e 6s Plus.
Na hora de realimentar a peça, os novos smartphones da Samsung até que apresentam uma taxa de recarga boa, principalmente quando se considera a capacidade das baterias integradas ao kit. Enquanto o Galaxy S7 edge precisa de 1 hora e 39 minutos para ir de zero a cheio, o irmão com menos curvas atinge 100% de carga com 1 hora e 28 minutos. E aí, acha que isso pode afetar a recepção do público com os novos produtos da Samsung ou já era algo esperado por conta das especificações dos novos brinquedinhos?
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