A precisão dos movimentos executados pelo corpo humano às vezes é subestimada. É por isso, inclusive, que projetos de robótica relacionados a próteses chamam tanto a atenção de cientistas e de inventores mundo afora. Desta vez, uma “escultura motorizada” capaz de tocar violino é que ganhou as manchetes de portais especializados em tecnologia.
Desenvolvido pelo engenheiro aposentado Seth Goldstein, o robô Ro-Bow faz uso de motores, atuadores, rotores, polias e chips para tocar o tradicional instrumento. As peças da máquina são controladas por um “software bastante complexo”, conforme explica Goldstein. Os movimentos dos quatro dedos são reproduzidos pelo componente emborrachado criado pelo engenheiro enquanto as cordas do violino são tocadas uma a uma pelo arco.
Técnicas como pizzicato e vibrato, que consistem no “beliscar” da corda e na oscilação de quase meio tom entre notas, respectivamente, também podem ser executadas por Ro-Bow. É claro que o complexo robótico não chega aos pés de violinistas virtuosos como André Rieu, mas é fato que a invenção coloca em perspectiva os horizontes entre máquina e homem: próteses de mãos serão algum dia capazes de desenvolver ações tão complexas e precisas?
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