Há algum tempo que vemos notícias de protótipos de robôs que são produzidos em todos os cantos do mundo, como se quisessem apressar o futuro e fazer com que esses itens eletrônicos sejam mais comuns em nossas vidas – apesar de eles estarem distante da realidade de muitas pessoas. Já existem robôs dançarinos, robôs capazes de andar e falar, jogar ping-pong, robôs aspiradores, entre muitos outros.
E hoje já existe, pelo menos no papel e em seus primeiros protótipos, o robô familiar, destinado às casas das pessoas para ajudá-las em atividades diárias. Estamos falando do JIBO, que está em seus primeiros estágios de produção, porém que já tem potencial para se tornar realidade em lares em aproximadamente dois anos. Cynthia Breazeal, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT, é quem está por trás desse interessante projeto.
Robôs que sejam menos intimidadores
Breazeal está entre as primeiras especialistas do segmento de robôs sociais, que pretende construir robôs que podem se comunicar cm seres humanos de um jeito mais natural. Esse é o conceito de JIBO, apresentado como o primeiro robô do mundo destinado às famílias, possuindo leves traços de emoções que são exibidos em seu visor de acordo com as conversas estabelecidas. Veja o vídeo abaixo de introdução do conceito de JIBO:
Falando do robô em si, o aparelho possui um display giratório no que pode ser entendido como cabeça, com base de eixo livre – ele pode girar 360° sem problemas. O JIBO possui duas câmeras, sendo que elas possuem sensores de rastreamento facial. Desse jeito, JIBO pode girar e acompanhar o seu rosto conforme você se move pelos cômodos. Com aproximadamente 11 centímetro, o robô caseiro deve pesar pouco mais de dois quilos e se conectar por WiFi e Bluetooth.
Funções básicas que podem ser expandidas
Entre as funcionalidades básicas que o JIBO poderá fazer, estão os lembretes de mensagens, possibilidade de registrar vídeos ou fotos, contar estórias, ler emails, pedir comidas, gerenciar os serviços inteligentes de seu lar, entre outros. Enquanto muitos robôs são construídos para o uso pessoal dos cientistas que os constroem (normalmente para pesquisas), o JIBO pretende ser um verdadeiro auxiliar para as pessoas que não possuem familiaridade com robôs.
Como é esperado de aparelhos eletrônicos do gênero, outros desenvolvedores poderão criar seus próprios aplicativos que poderão ser instalados em JIBO. Ele é construído com base no Linux e, portanto, possui código aberto. Ele também poderá se conectar com aparelhos iOS e Android, além do seu próprio computador. “Robôs são projetados para serem parceiros úteis e não ferramentas úteis”, disse Cynthia Breazeal.
Um robô capaz de exibir emoções?
O real diferencial de JIBO reside em suas habilidades emocionais, implementadas por Cynthia Breazeal, tornando-o, teoricamente, muito mais amigável aos olhos de pessoas de todas as idades. Humanização de Tecnologia é um dos lemas desse ambicioso projeto. O JIBO deve ser lançado primeiramente para os desenvolvedores no terceiro quadrimestre de 2015.
O lançamento público oficial está agendado para os primeiros meses de 2016. Inicialmente, o robô só falará inglês. Apesar de possuir financiamento de empresas de tecnologias, contribuições para o projeto podem ser feitas por qualquer um (com recompensas em retorno, como descontos no produto).
Quanto ao preço, JIBO custará US$499, sendo que o kit de desenvolvedores deve sair por US$ 599. A meta inicial da campanha de financiamento colaborativo é de US$ 100 mil; um dos objetivos é divulgar o JIBO já em suas fases iniciais de desenvolvimento e criar um engajamento em relação ao robô familiar. E você, gostou do conceito do JIBO?
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