(Fonte da imagem: Reprodução/G1)
Um time de estudantes do ensino médio do Colégio Marista Pio XII, de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, disputará um campeonato de robótica nos Estados Unidos. O evento consiste no desenvolvimento e na construção de robôs que sejam capazes de jogar um esporte, sendo que as modalidades deste ano unem conceitos do futebol e do basquete.
O nome do torneio é First Robotics Competition e acontece desde 1989, como incentivo para que os estudantes do mundo inteiro optem por estudar robôs.
O torneio adquiriu bastante notoriedade nos últimos anos, sendo que empresas de peso apoiam e participam do evento, como Qualcomm, Microsoft e NASA – além de parceiros únicos, como a Força Área dos Estados Unidos e a Agência Central de Inteligência. Para termos noção, o evento é comparado ao NFL, o grande campeonato de futebol americano do país. E como o time de brasileiros conseguiu o ingresso para participar de tal evento?
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A equipe, batizada de Under Control, obteve a classificação após vencer no fim de março a etapa regional do torneio em Long Island, também nos EUA. O mundial será realizado nos próximos dias, entre 23 e 25 de abril, na cidade de St. Louis, no Estado do Missouri. No total, 400 equipes do mundo todo brigarão pelo título – e é esperado um público de mais de 20 mil pessoas. Não há qualquer tipo de prêmio para o time vencedor, já que o objetivo é o incentivo ao estudo da área, contudo bolsas que facilitam os custos do torneio seguinte são fornecidas.
O trabalho dos estudantes brasileiros começou muito antes, sendo que a partir de janeiro eles tiveram seis semanas para construir o robô que foi levado à disputa regional. Felipe Ghesla, estudante de engenharia de 21 anos e o mentor da Under Control, disse que os alunos abriram mão de curtir as férias e voltaram à escola em janeiro só para construir o robô para o desafio.
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Depois do fim do prazo, o robô é levado pela empresa de logística FedEx até o local do evento. A Under Control já conquistou alguns prêmios — um Prêmio de Empreendedorismo e outro de Inovação em Controle. O primeiro foi obtido em Long Island, pela gestão empresarial do time a fim de levantar recursos. Ghesla disse que o custo para levar os estudantes, com o pagamento das inscrições e de peças para o robô, foi de aproximadamente R$ 70 mil.
Segundo ele, os custos foram pagos pelos patrocinadores, sendo que o time entrou em contato com 300 empresas e somente 12 toparam ajudar os alunos. O Prêmio de Inovação em Controle foi obtido porque os alunos criaram um sistema de comando dos robôs com sensores para auxiliar os pilotos a posicionar as máquinas no melhor lugar para fazer arremessos.
A equipe de estudantes brasileiros está muito otimista com os resultados até então, e só resta a nós torcer para que esses alunos consigam mais um prêmio em um evento de tecnologia tão importante.
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