Os robôs já mostraram ser ótimos em auxiliar cirurgias, mas, da mesma forma que outro aparelho eletrônico, eles podem ser melhorados com novas tecnologias com o tempo. Um ótimo exemplo é “Da Vinci”, um robô cirurgião que atua no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (ICESP).
Mesmo sendo um robô relativamente novo, já lançaram uma nova atualização do Vinci Si, pensando em corrigir sua limitação relacionada à área de ação. Essa versão mais recente se chama Vinci Xi, e ela tem como maior característica o aumento da área de alcance de suas garras.
Fácil de desmontar e relocar
(Fonte da imagem: Reprodução/Intuitive Surgical)
Para ganhar esse alcance, os quatro braços podem ser desmontados e movidos para outro ângulo, permitindo que o aparelho realize rotações de até 180 graus e seja montado em menos de dois minutos em sua nova posição.
Essa maior mobilidade também é garantida por conta das alterações no tamanho dos braços, que foram diminuídos em altura e largura, e um novo sistema interno, que aumenta o eixo de sua curvatura e garante maior alcance.
(Fonte da imagem: Reprodução/Engadget)
Além disso, o endoscópio, usado para ver imagens de dentro do corpo, recebeu melhorias que facilitam sua configuração e também oferecem imagens 3D nítidas e definidas, garantindo diagnósticos médicos mais precisos.
Próximos passos
Mesmo com grande parte do projeto pronto, os criadores falaram que dificilmente você vai encontrar o Vinci Xi em algum hospital, pois sua licença da FDA (Food and Drug Administration) saiu faz pouco tempo.
Com essa grande quantidade de robôs e equipamentos tecnológicos invadindo as mesas cirúrgicas, você acha que processos de maiores riscos podem se tornar mais seguros com o uso desses equipamentos?
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