(Fonte da imagem: Reprodução/Geoff Cadick)
Os robôs são cada vez mais utilizados em esquadrões antibombas para inutilizar diferentes tipos de explosivos em espaços abertos ou fechados. Capazes de se aproximar de bombas com bastante cautela, esses instrumentos evitam possíveis acidentes com pessoas e são tão eficientes quanto os profissionais do esquadrão na hora de remover as bombas.
Um robô antibomba funciona por meio de um controle remoto com grande capacidade de alcance, para assim percorrer distâncias maiores – inclusive em terrenos irregulares. Manter-se o mais longe possível da provável bomba é essencial para o sucesso da operação, somente em casos extremos o profissional deve se aproximar do explosivo.
Os robôs antibombas são desenvolvidos para evitar qualquer tipo de queda, por isso são mais baixos e largos. Com a ajuda das esteiras, eles podem subir inclinações de no máximo 45° e passar por pedregulhos e desníveis sem problemas.
Conheça o Cobham tEODor
Um dos robôs antibombas mais famoso é o Cobham tEODor. Esse modelo dispõe de duas esteiras de aço para locomoção, um braço robótico bastante maleável, uma pinça de grande precisão, diversas câmeras com capacidade de visão noturna, um transmissor de rádio e vídeo e um computador interno capaz de consertar pequenos bugs que podem ocorrer no sistema. O tEODor pesa cerca de 375 kg e é preparado para enfrentar temperaturas extremas, que variam de -20 °C a 60 °C.
(Fonte da imagem: Reprodução/Coabham)
Durante uma operação do esquadrão antibomba, o operador controla o equipamento remotamente com o auxílio de um joystick e de um computador, examinando pelas câmeras do robô o nível de perigo da situação e verificando como o explosivo pode ser desativado.
Caso esteja difícil desligar ou remover a bomba com o auxílio do robô, o operador só pode entrar na área de risco se estiver com um traje antichamas – composto por materiais imunes ao fogo e capaz de resistir às explosões – para então desativar o explosivo com as próprias mãos.
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