As águas-vivas são criaturas marinhas bastante perigosas, capazes de causar queimaduras de alta intensidade ao menor contato com o ser humano. Mas ela também é um exemplo prático de como se locomover com leveza e utilizando a própria água como propulsora.
Mas o robô água-viva apresentado no vídeo acima é totalmente “do bem”: a ideia é utilizá-lo para missões de gravação ou reconhecimento em altas profundidades. O que mais impressiona é a semelhança entre o androide e sua inspiração: apesar de ter movimentos menos fluídos, não é difícil confundir a máquina com o animal.
De acordo com o The Verge, como o robô será usado em oceanos, nada melhor do que utilizar o hidrogênio como combustível, em reação com nanotubos de carbono e platina inseridos na água-viva. Além disso, um dispositivo no centro do bicho faz movimentos de contração e relaxamento enquanto está cheio de líquido, num sistema de propulsão que imita o da água-viva.
Desse modo, a energia é praticamente infinita – e o aparelho pode funcionar “para sempre” sem precisar de nenhum tipo de recarga. A criação é um trabalho de parceria entre a Universidade Tecnológica de Dallas e a Virginia Tech.
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