(Fonte da imagem: DigInfo)
Desenvolvido pelo Nippon Dental University Hospital, o Simroid é um robô que emula características físicas e o comportamento humano com o objetivo de ajudar a formar dentistas melhores. Produzido pela empresa Kokoro, o dispositivo foi apresentado pela primeira vez em 2007 – desde então, sofreu diversos avanços que o deixaram muito perto de um lançamento comercial.
O principal objetivo da máquina é melhorar as capacidades de comunicação dos estudante, os tornando mais aptos a lidar com pacientes humanos. Para isso, o Simroid foi equipado com um sistema de reconhecimento de voz que faz com que os olhos robóticos sigam as pessoas a seu redor. Além disso, sensores colocados ao redor da boca são capazes de responder de forma realista a estímulos que provocariam dor ou desconforto a uma pessoa.
Outra mudança ocorreu no material usado para construir a pele artificial do robô. Os modelos inicias do aparelho usavam silicone, que se mostrava pouco flexível e rompia com facilidade. Para resolver esse problema, os responsáveis pelo projeto tiveram de substituí-lo por uma substância mais resistente e que não se quebrasse mesmo quando em contato com aparelhos dentais.
Pensando no conforto do paciente
Outro detalhe levado em conta pelos desenvolvedores foi o desconforto que o contato do cotovelo do médico prova ao entrar em contato com os seios de uma paciente. Caso situação semelhante ocorra durante o tratamento do Simrod, o robô é capaz de demonstrar seu descontentamento de forma bastante clara.
Todo o tratamento é gravado por duas câmeras, que analisam tanto as habilidades técnicas como a capacidade de comunicações dos estudantes. Todo o processo dispensa a presença de um monitor no local, que pode assistir às gravações e avaliar os estudantes em um momento posterior.
Segundo a Kokoro, o Simrod está 99% pronto para fazer sua estreia comercial. Para que o robô seja considerado completo, os desenvolvedores pretendem ajustar alguns detalhes da sensibilidade de seus dentes, além de adicionar o suporte a um número maior de idiomas – atualmente, a máquina só consegue se comunicar em japonês e em inglês.
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