A humanidade já perdeu para as máquinas no xadrez. "Ah, mas isso é fácil, é um computador que consegue calcular centenas de milhares de possibilidades em uma fração de segundo, em outros esportes isso nunca seria possível se exigisse esforço físico", você deve estar pensando. Pois bem, agora estamos sendo humilhados também no badminton.
Se você não sabe o que é badminton, não se preocupe, só saiba que esse é o primeiro passo da revolta das máquinas antes de dominarem o mundo. O robô-jogador foi criado por um grupo de estudantes e professores da Universidade de Ciência e Tecnologia Eletrônica da China e usa duas câmeras de altíssima definição que transmitem informações para um computador, que processa tudo e calcula a trajetória perfeita de um movimento do oponente.
Sabendo onde o volante, o nome oficial da "peteca" de badminton, vai cair, ele só precisa utilizar uma de suas duas raquetes, montadas em ângulos diferentes, para devolver de uma forma que pode até não ser muito difícil de você pegar, mas que pode se repetir muitas vezes.
Em outras palavras: ele não vai necessariamente te vencer por jogar melhor que você, mas por aguentar jogar sem errar durante bastante tempo – ou pelo menos enquanto a bateria durar. Mesmo assim, primeiro o badminton, depois o mundo.
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