Um experimento desenvolvido pelo Facebook em 2012 provou que o conteúdo compartilhado por meio da rede criada por Zuckerberg é capaz de alterar o humor de seus usuários. Mas e se ambientes online como Instagram e Twitter conseguissem também afetar a forma com que as pessoas enxergam suas vidas? Publicado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), um estudo conduzido por pesquisadores italianos revelou dados curiosos acerca do comportamento de 50 mil membros de redes sociais.
Liderada por Fabio Sabatini, professor da Universidade de Sapienza, e também por Francesco Sarracino, cientista da STATEC, a pesquisa fez uma série de perguntas aos milhares de entrevistados: “o quão satisfeito você está com sua vida atualmente?”, “com que frequência você encontra seus amigos?”, “você confia em seus contatos?” e até mesmo “o que você costuma fazer na internet?” foram alguns dos pontos levantados.
Baseados, portanto, nas estatísticas coletadas, os pesquisadores comprovaram por meio de método científico aquilo que o senso comum já declara a peitos abertos: pessoas sentem-se mais satisfeitas com suas vidas e confiam mais em seus amigos quando encontros pessoais são marcados. Significa, também, que quem costuma gastar borbotões de horas conectado junto a redes sociais e raramente encontra pessoas em ambientes físicos tende a confiar menos em seus amigos.
O estudo revela, ainda, que os "efeitos das conexões via redes sociais podem ser significativamente negativos, o que contrasta com o poder desses serviços em manter pessoas conectadas". Concluiu-se, deve-se notar, que o uso moderado dos serviços online não é capaz de prejudicar a vida de internautas. “Descobrimos que as interações físicas impactam o bem-estar dos indivíduos de maneira positiva”, dizem os pesquisadores.
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